Monchique é uma
vila portuguesa no
distrito de Faro, região e subregião do
Algarve.
É sede de um
município com 396,15 km² de área e 6.441 habitantes (2006))
[1], subdividido em 3
freguesias. O município é limitado a norte pelo município de
Odemira, a leste por
Silves, a sul por
Portimão, a sudoeste por
Lagos e a oeste por
Aljezur.
O concelho de Monchique foi criado em
1773, por desmembramento do concelho de
Silves.
História:
No centro de duas grandes serras (
Fóia e
Picota), o
concelho de Monchique entra na história com a presença dos romanos nas
Caldas de Monchique, atraídos pelo poder curativo das suas águas. Nos séculos seguintes, a serra foi-se povoando lentamente e no
século XVI Monchique era já uma povoação suficientemente importante para merecer a visita do rei
D. Sebastião, que pretendeu conceder-lhe o estatuto de
vila.
A tecelagem da
lã e do
linho - os sólidos sorrobecos, orianos e estopas dos tempos antigos - entre outras actividades, como as relacionadas com a
madeira de castanho, contribuíram para a prosperidade e desenvolvimento de Monchique, de tal forma que em
1773 foi promovida a vila.
As alterações económicas provenientes da industrialização significaram a perda da actividade têxtil e de outras manufacturas. Hoje, Monchique é vila airosa, virada para o
turismo, com um artesanato activo e uma
economia diversificada.
Possuindo das florestas mais ricas do
Algarve, ricas em
sobreiros,
eucaliptos,
castanheiros, entre outros, Monchique tem também como ex-líbris esta mata que dá a conhecer aos seus visitantes através de safaris, parques zoológicos e naturais e expedições pedestres.
Centro Historico de Monchique:
As casas têm a
arquitectura algarvia tradicional nas paredes brancas, nas cantarias, nas manchas de cor das portas e janelas, embora exibam as típicas chaminés de saia, tão diferentes do
litoral. O facto de treparem por colinas íngremes, de as ruas estreitas abrirem a cada passo novas perspectivas sobre a serra verdejante, dá-lhes, porém, um certo exotismo, aumentado pela presença de
cameleiras e
hortênsias, de árvores de fruto, evocadoras de jardins e pomares. Justificação para um prolongado passeio de descoberta de um recanto diferente do
Algarve.
Para apreciar bem como Monchique é uma vila linda, importa ir até ao largo de
São Sebastião. O casario branco parece descer em degraus pelas encostas da serra, pequeno
presépio envolto em verdes, flores e frescura.
Locais de interese:
Caldas de MonchiqueSerra da FóiaSerra da PicotaIgreja Matriz de Monchique ou
Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Monchique)Igreja de São Sebastião (Monchique)Igreja da Misericórdia de MonchiqueConvento de Nossa Senhora do DesterroErmida do Senhor dos PassosPelourinho de MonchiqueCentro Histórico
Omega Parque
Parque da Mina
Artesanato:
A
cestaria e a
tecelagem constituem a grande parte do
artesanato tradicional de Monchique. Por ser também uma
região rica em
sobreiros, é possível que haja igualmente artesãos a trabalhar a
cortiça.
Gastronomia:
Monchique é conhecido pela Suinicultura, prova disso são os conhecidos
enchidos feitos com carne de
porco (molho, morcela de farinha ou farinheira, morcela e chouriça) e
presuntos, expostos anualmente na
Feira dos Enchidos e na
Feira do Presunto, respectivamente.
É também vastamente conhecida a
aguardente de
medronho produzida nesta região, com marca própria, que atrai gente de toda a parte para a saborear. São também procurados os
licores feitos com produtos da região.
No que toca a doçaria regional, Monchique não se deixa ficar para trás, tendo como principal doce típico o
Bolo de Tacho.
Alguns pratos típicos:
Assadura;
Feijão com
Arroz;
Grão com Arroz;
Feijão com
Couve;
Besnagas;
Grão com
Massa;
Papas de
Caldo;
Couve à Monchique.
Doçaria regional:
Bolo de Tacho;
Pastéis de
batata doce;
Bolo de
amêndoa e
gila;
Torta de
noz;
Pudim de
mel;
Fritos;
Filhós;
Mexidas de ovos queimados.